sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Festival Varadouro - Acesso sonoro ao Seringal Astral - II
Eu, Clevisson, Alexandre Nobre, Saulinho e Eduardo di Deus voltamos a tocar, jovens e crianças se aproximaram do palco, cantando, o encontro dos sons das nossas vozes e os instrumentos musicais vibraram num encontro celeste e a sernabinave parti numa velocidade de luz. Passamos pelos portais piramidais de acesso a um bosque repleto de fontes luminosas jorrando por entre as árvores de seringueiras astrais, formando belíssimos quadros musicais iluminados. A voz da Rádio Radiante informa que as manifestações de belezas do bosque fazem parte dos festejos de comemoração da chegada da era das águas no leito do Rio Branco. Chegamos então a recepção do Bosque da Música. As construções organizadas como se fosse uma regência de uma música geométrica infinita em latex florescente envolve o espaço. A minucia de detalhes revelam uma música numa seqüência crescente ordenada, um sopro de energia sonora brilhante vibrar no ar, sentimos as vozes do grupo se sobressai em meio a paisagem multicor ganhando força acionando milhares de trombetas psicodélicas. Sobrevoamos alguns coretos iluminados cercados de floridos jardins onde grupos de músicos com seus trajes e sons característicos, atendiam aos mais diversificados gostos musicais. Vozes vindas de outras esferas se juntavam num canto de confraternização que aos pouco foi se amplificando. No horizonte uma magnifica chuva de partículas de pétalas luminosas se aproximava tocando os nosso corpos etéreos e revigorando as nossas energias. Dava pra ver luzes cristalinas que jorravam de diamantinos chafarizes transparentes embelezavam ainda mais a paisagem. E antes executar nossa penúltima música seguimos para o centro do bosque, onde sensíveis orquestras astrais deram inicio a um concerto cósmico, fazendo com que a vegetação florescente gerasse imagens encantadoras, as cores produziam músicas e as músicas a produziam cores como fonte de uma eternidade musical de onde parecia sair todas as formas existentes. Diminuímos o volume do som da nave pairamos flutuando no ar, em meio ao turbilhão de música e cores, e então a voz da radio radiante nos avisou da chegada do crepúsculo no Seringal Astral:
Voz da Radio Radiante – Essa parada faz parte desse aventura musical psicodélica comandada pelo Lendário Atlantas que compoem o Grupo Capú, viva a era das águas, viva o novo milênio. Chegou o momento de entrar em sintonia com essa mente cósmica criadora de todo o universo. Meus irmãos, essa flor maravilhosamente azul de fabulosas estrias douradas que começa a brilhar lá no alto, é resultado da vibrações positivas de todos que aqui estão. E como podem perceber ela tem o poder de deixa feliz que a ver. Pedimos a todos para que nesse instante formemos uma corrente de vibrações positivas pela paz no planeta terra, admirando essas lindas cores e imaginado na terra uma chuva dessas flores.
Por entre os montes iluminados uma infinidade de flores brotavam indo em direção terra. Cantamos então a musica Seringal Astral, para fazer o retorno ao espaço terrestre do Amazônia Rio, acompanhamos uma chuva de luz descia em direção ao Acre dava pra ver os dois palcos, um como o nome de seringal Cachoeira e outro Bom Destino e acessando os nossos corpos encerramos então a apresentação avisando a platéia : Aqui é do Acre!
Obs. Temos algumas fotos de Elda Assef que registrar instantes em que passamos pelo centro da grande flor iluminada do crepúsculo.
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