domingo, 26 de abril de 2009

Complementares Simbolicas Significativas do Show Tributo ao Grupo Capú



Postado por Clenilson no blog www.olendário.blogspot.com em novembro de 2007

Na concepção maracasista no todo fragmentado que forma serie de execução do espetáculo musical Tributo Capú, realizado no teatro Hélio Melo, no período terrestre de registro calendárico 13 de Novembro de 2007.
Nessa extensão musicapúlesca, vem à tona novas somas de significados contidos no aperiódico, eterno retorno, dos lendários nativos festeiros florestano, surgi ai conexão simbólica das raízes nativa de nossa tribo urbana florestal, da ancestralidade nordestina cabocla, com a adição de mais um dos lendários mensageiros do Rio Branco, o mensageiro da Atlântida das águas doces amazônica. Como estava registrado nos manuscritos da nova era florestana, o novo mensageiro traz na primeira letra do seu nome a letra "A" (Alamo), que assim como o elemento "Água", que torna possível a vida célulica bio-corporea do nosso planeta, ele vem para simbolizar o bio-componente intermediário pulsante, que torna possível a circulação do sangue nos intervalos, entre uma ingestão e outra desse liquido precioso, ou seja o coração. Coração que começa com letra "C" de Capú. O novo mensageiro que veio integrar o show, traz nas duas primeiras letras do seu segundo nome, a primeira silaba da palavra Capú, ou seja, "KA" seguida da palavra "Rio" (Kário), e que portanto, o identifica como um elemento lendários mensageiro da nossa nova era das águas doces, que representa o coração, fazendo a pulsação percurssiva bateristica, num setor do palco conhecido como "Cozinha", que começa com a letra "c", que também lembra Alimentação, e assim, o centro simbólico da copa esférica circular da árvore primordial lendografica musicapúlesca se revela as quatro letras "C", que estão ai para representar os quatros pontos cardeais do novo mundo, começando com a palavra Capú, seguida de Clenilson, Clevisson e Coração. O "Ka" e o "rio", vem para dá sustentação a grande árvore melódica paradisíaca desse espetáculo colossal aquariano, onde o "Ka" representa o caule, e o "Rio" a fonte de onde jorra o liquido precioso, que torna possível a sua germinação, floração e frutificação. Assim temos a adição perfeita do ser mensageiro presente e adicionado no momento certo e no ponto de encaixe lendológico perfeito no palco, dando prosseguimento aos dimensionamentos cósmicos celestiais no qual o espetáculo está inserido. E esse aspecto Celeste primordial simbolizado pela árvore, e o começo da vida humana e de outros organismos no planeta terra, das complementações narrativas lendológico da origem da vida em nosso planeta*, seguida da narrativa melódica do ponto de vista em que essa Árvore lendografica, ressurge como a Árvore da vida numa versão gramatical, onde os lendários Aarão (Camundogs) Alexandre Nunes e Clenilson, revisitam o paraíso através de uma composição musical no aperiódico instante pré-pecado original.


*obs. A narrativa lendológica de origem das vidas especimais orgânicas na terra, merece uma tradução litero-informática letrografológica especial.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Grupo Capú e a Censura Federal

SEM CENSURAS

É bom lembrar aqui algumas composições feitas na período da ditadura militar, entre elas : COMENDO AMERICANO, que tem o espírito antropofágico mapinguarista de nossa arte, que pode ser percebido na concepção melódica, usamos o ritmo do rock'n roll preenchido com uma letra que contesta toda uma equivocada situação politica que viviamos:

A SITUAÇÃO TÁ RUIM, TÁ RUIM
A GENTE TÁ É ENTRANDO PELO CANO
A GENTE TEM É QUE COMER AMERICANO

AMERICANO COM COCA-COLA
ENCHE A BARRIGA ENQUANTO O PAU TORA
E SOBE O PREÇO DA COMIDA TODA HORA

AMERICANO BEM RECHEADO
MEU AMIGO VAI BEM OBRIGADO
ENQUANTO O POVO TÁ DESEPERADO
PASSANDO FOME, FAZENDO GREVE
POIS MONEY, MONEY NÃO HAVE

AMERICANO BEM GENUÍNO
ENCHE A BARRIGA ENQUANTO PAU TÁ TININDO
E O POVÃO VAI SEGURANDO ESSE PEPINO
PASSANDO FOME FAZENDO GREVE
POIS MONEY, MONEY NÃO HAVE

AMERICANO NOW, NOW,NOW.

OBS: na época a gente encerrava está música, com as palavras de ordem panfletária; FMI, FORA DAQUI! E que na década de 90, quando a gente tocava ela, acrescentava o; F.H.C. VÁ SE F... E no ano 2000 usamos o O.M.C. (Organização Mundial do Comércio)Va se fu....
Está é uma das varias musicas do grupo que na época foram vetada pela censura, ainda tentamos argumentar com os censores, que o Americano ao qual estavamos nos referíndo, era o sanduíche vendido em quiosque, bastante popular em nossa cidade. Mas no fundo a estratégia era seguinte: Joga a culpa do estado de pouca vergonha política do nosso pais, nos norte americanos, amenizando a incompetência do governo militar, e sacaneando os americanos a gente achava que eles poderiam vir até aqui brigar com os nossos militares (coisas do romantismo ideologico juvenil). Claro que a música não ia passar na censura. Afinal os americanos estavam por trás de tudo que acontecia por aqui.

Uma outra música terminantemente proibido de ser executada em público foi A REVOLTA DOS URUBUS, a idéia surgiu numa roda de cachaça no terreiro lá de casa, com uma cara chamado Marinho Amâncio da Fonseca ( O pesão) que faleceu na década de 80, beira do Rio Acre, possivelmente suicidou-se depois de ingeri uma garrafa de aguardente. Ele inspirou o mote da letra que ficou assim:

A TERRA BEIJANDO OS DEFUNTOS
UM BEIJO GELADO
UM BEIJO PROFUNDO
ESTÃO SUGANDO O SANGUE
QUE CORRE EM TUAS VEIAS
E NÃO ESPERNEIA
A AINDA EXISTE MISTÉRIOS
NINGUEM SABE PORQUE !
OS URUBUS INVADINDO NECROTÉRIOS
E DEVORANDO ALGUNS DEFUNTOS VELHOS
E AINDA SOBREVOAM O CEMITÉRIO
E NÃO ENCONTRANDO NADA PRA COMER
MATAM PESSOAS E ESPERAM APRODECER
COISA DO DIABO
COISA DO ALÉM
COISA DO INFERNO
COISA IGUAL NÃO TEM
URU, URUBUS, HEY! ,HEY! É.

Essa nós argumentamos com os censores, que não tinha nada a ver com o extermínio de pessoas (que era prática do policiamento ideológico militar), a letra era uma paródia de um filme chamado OS PASSÁROS( THE BIRDS) de ALFRED HITCHCOCK . Eles não engoliram.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

GARIMPO CAPÚ NA INTERNET

ESSA MATÉRIA SAIU NO SITE OVERMUNDO EM 13/07/2007 COM O TITULO:
Que panorama é esse?
Assinado por Rosiane Farias.


Semana do Rock discute a cena do rock pop colocando no caldeirão música, literatura e cinema
A idéia é colocar no caldeirão música, literatura, cinema e lançar o debate sobre o rock pop no Novo Milênio. Que panorama é esse? Para saber sobre tudo isso e muito mais vem aí a Semana do Rock. O evento que vai de 10 a 15 de julho traz um pacote diverso com shows, debates, lançamento de livro e exibição de filmes. A programação acontece nos espaços Theatro Hélio Melo, Atlético Clube Juventus e Concha Acústica.
A Semana reúne em Rio Branco os dinossauros do rock acreano e as bandas emergentes, que começam a escrever mais uma página desse processo. No caldo não poderia faltar nomes do rock nacional como Dado Villa-Lobos (ex-Legião Urbana), Mário Linhares ex-Dark Avenger e atual vocalista da banda Harllequin. Dado faz show com a banda acreana Los Porongas e os convidados Camundogs e Nicles e Linhares abre o Intermunicipal Rock com a participação de dez bandas locais: Fire Angel, Soldier, Metal Live, Nova Banda, Blush Azul, Escalpo, Nicles, Dream Healer, Silver Cry e Filomedusa.
O show Tributo aos Dinossauros do Rock Acreano abre o evento no Ninho da Águia (Atlético Clube Juventus) na terça-feira (10) a partir das 20 horas. Heloy de Castro, Pia Villa e o grupo Capú comandam o palco. Cada um dos ‘dinos’ recebe convidados. A banda Silver Cry saúda Helloy de Castro, Fire Angel Pia Villa e a banda Dream Healer o grupo Capu.
A Semana é uma realização do coletivo formado pelo governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour e Secretaria de Turismo Lazer e Esporte, Prefeitura de Rio Branco através da Fundação Garibaldi Brasil e o gabinete do vereador Márcio Batista, e apoio da Amupac e Sempre um Papo.
O Rock é mundialmente celebrado no dia 13 de julho. Segundo o vereador Márcio Batista a proposta é fazer uma programação para expor o trabalho das bandas locais.
“A idéia é comemorar a data histórica em homenagem ao rock movimento universal. Aqui no Acre esse movimento vem se enraizando e tomando forma. Bandas locais começam a se projetar nacionalmente. A proposta é fazer uma programação para expor o trabalho das bandas locais emergentes”, diz Márcio Batista.
Para o presidente da Fundação Elias Mansour Daniel Zen existe uma diversidade e contraste nas programações que estão sendo providas no Estado que surtem um efeito de fortalecer o coletivo.
“O evento faz parte da Programação de Verão do governo do Estado, que começou com o 9º Arraial Cultural. Um revitaliza as tradições, e ao mesmo tempo, a Semana do Rock evidencia os movimentos urbanos. Isso demonstra a diversidade da cultura acreana”. Ele analisa que o rock acreano vive um momento de projeção nacional, inclusive com destaque nos veículos de comunicação. “A movimentação da música independente no Estado nos permite a realização de eventos desse porte, com bandas locais e nacionais com uma repercussão arrojada”.
Marcos Vinicius (FGB) analisa a cena do rock no Acre como o resultado de um processo que teve seu boom na década de 80 com o Festival do Amapá que reunia uma multidão à beira do Rio Acre.
“Pia Villa, Helloy de Castro, Grupo Capu e tanto outros caras ajudaram a construir essa cena. A Semana do Rock”.

Observação de Clenilson: A organização do evento contou com um pessoal de peso. Com certeza, esse ano vamos ter mais uma semana do ROCK. Há não ser que a intenção de realizar o evento, seja mais uma daquelas equivocadas intenções institucionais, onde o institucional serve apenas de trampolim para meia duzia de "almas caridosas" que estão a meio passo dos portais do infernos de suas antropofagicas promoções nativas sonoras canibalescas.

GRUPO CAPÚ NA VIA INTERNET - OS TOQUES, AS CRITICAS, AS REPORTAGENS E ETC.

O QUE ESCREVEM O JÁ ESCREVERAM SOBRE O GRUPO CAPÚ, E QUANDO FOR POSSIVEL COMENTARIOS SOBRE ESSAS MATÉRIAS, DESFAZER OS EQUIVOCO E DISTORÇÕES QUE NORMALMENTE ACONTECEM QUANDO SE TRATA DE FALA SOBRE O GRUPO. AS MATÉRIAS AQUI EXPOSTAS SAIRAM NO SITE DO COLETIVO CATRAIA DE 31 DE MARÇO DE 2008. E EM SEGUIDA PUBLICO MEUS COMENTÁRIOS FEITOS NA REFERIDA POSTAGEM.

Difícil Tarefa de Ser Você Mesmo
por Jeronymo Artur e Janu Schwab

Clenilson Batista é o homem a frente do que restou do Grupo Capú - ao menos era, ali na hora da apresentação feita no último sábado, no Balanço da Catraia. Lendário, como sua banda é, Clenilson tem um raciocínio aguçado, típico de quem não apenas segue na vida, mas que interage com ela. Clenilson é do tempo em que ser autêntico era pecado, além de ser muito, muito cansativo. Por isso ele - e as músicas do Capú - fala uma língua própria, que para muitos é estrangeira, mesmo sendo o bom e velho português temperado com o regionalismo das terras acreanas.

Nos tempos que antecederam o Capú, ser estrangeiro era a moda da vez. Era, é, será? Mas na época toneladas de tudo começavam a ser despejadas por aqui. O iéiéié já era mais do Tio Sam do que da família Windsor. O rádio tocava em inglês, Fábio Júnior (ele mesmo) aparecia com pseudônimo gringo e todo mundo queria tomar o lugar de Yoko Ono e ser o quinto Beatle. Pelas bandas do Acre, o Capú foi o eco antropofágico do Tropicalismo que durou alguns anos na cultura tupiniquim. Era assim: juntava-se todo o estrangeirismo, mexia-se misturando com ingredientes regionais e fazia-se a nova música brasileira. Foi assim com os Mutantes, Tom Zé, Caetano, Gil e - por que não? - com o grupo Capú.


Havia nos integrantes do Capú e em outros tantos poucos (tantos porque valiam como muitos, poucos porque eram poucos de fato) um anseio de ser eles mesmos, tão ou mais brasileiros do que outros brasileiros, em fazer daquilo que viviam aquilo que viriam a cantar, tocar e dançar. Pioneiro, o Capú tentou abrir a fórceps a possibilidade da música autoral, quando o que imperava era o isolamento não só geográfico, como o cultural. Segundo Jorge Anzol, baterista do Los Porongas, em artigo no jornal Página 20 ( edição do dia 21 de maio de 2003), naquela época "puristas de plantão não admitiam a linguagem do rock na pseudomúsica acreana". Eram tempos difíceis.

Na marra e na raça, o Capú abriu o caminho para si e para novos artistas. O próprio Anzol é um deles. Quem ouve hoje, torce o nariz e acha retrógrado o papo estranho nos versos e percebe mais a métrica que desfalece, as rimas que se perdem e as notas que são simples. E ignoram a mensagem e o anseio de ser autêntico. E essas coisas estão lá, na métrica, nas rimas e notas simples. Com o Capú não se tratava - nem se trata - de querer aparecer. Mas de precisar aparecer. Mostrar não só o que se é capaz de fazer, mas o que se pensa. Ao Capú e seus - nem tão remotos - tempos de luta pelo autoral, o Catraia reserva um lugar de honra, conquistado palavra por palavra por Clenilson Batista (e pelo Grupo Capú) em sua pequena - mas importante - entrevista:

Catraia - Clenilson, como é fazer parte de uma das bandas precursoras da música autoral no Acre e tocar essa música para uma nova geração?
Clenilson - A coisa mais interessante que tem é que fazer isso na época do surgimento da banda era algo muito díficil, porque a galera só queria que tocasse banda norte-americana, as músicas que estivessem tocando na rádio. A gente tocava nossas próprias músicas e por isso éramos meio que considerados marginalizados. A galera não gostava, queria que a gente saísse do palco. Mas a gente insistia, falando pra eles que tem que falar nossa língua, nossas coisas, cantar o que a gente faz.

Catraia - Então o que impulsionou vocês a continuar fazendo música nesse período tão difícil?
Clenilson - É exatamente o lance do "ideal", você saber que está fazendo a coisa certa. Se você quer crescer e chegar a algum canto, tem que mostrar você. Quando você canta Beatles, Rolling Stones, quem aparece são eles e não você. A gente tem que fazer a nossa própria música. É por ideal mesmo, é você acreditar que pode fazer aquilo, mesmo o sistema sendo bruto e o processo lento.

Catraia - E o que você acha dessa ação do Coletivo Catraia em impulsionar as bandas a fazer música autoral?
Clenilson - Um dos integrantes do Catraia me disse que um dos critérios para se apresentar aqui é ter no mínimo três músicas autorais, e eu achei perfeito. Quer dizer, essa é a época que era pra gente aparecer. Na nossa época, apesar de estarmos fazendo a coisa certa, eu falava: só vão entender a gente daqui cinquenta anos. E não demorou tudo isso. De repente aparece o pessoal do Catraia com essa atitude que é a atitude correta: incentivar o pessoal a criar, não ficar sendo só marionete. Tem que partir pra cima disso sim, e continuar com o projeto, porque tem futuro. Daqui, quem for bom, sai. É como uma peneira, se o cara tiver talento, ele consegue. Ficar tocando cover é muito fácil, agora compor e fazer com que as pessoas gostem é outra história.




CRÍTICA
A "Extrovertência" do Grupo Capú
por Santiago Queiroz

Vindos do interior da transcendente Amazônica Ocidental, de um tempo em que tudo era mais difícil, a banda Capú (ou o que restou dela) apresentou o melhor (ou o pior) da fusão conexa (ou confusão desconexa) da música nativa urbana acreana, quiçá brasileira. É um rock'n'roll filosófico sem sentido que faz muito sentido. Clenilson Batista e suas composições de outros-tempos-de-hoje, nos leva à uma viagem de idas e voltas num mundo criado por cima do real e do imaginário. Musicalmente falando, show demais! Performaticamente falando, show demais! Ali, se você não entendeu nada, você entendeu o show da Capú. Escraxo vertendo ao nada e ao tudo, numa "extrovertência". Regionalismo pouco é bobagem. Interprete como quiser, escute se puder. A Capú é um mistura da seiva da seringueira com as fatias dos muitos acordes musicais americanos pós-guerra que o mundo passou a receber. Com as músicas do Capú, você pensa, reflete e viaja. Simplesmente viaja até um ponto onde o que mais vale é o meio e não o fim. Ah! Yankees, go home!


EM 2 de Abril de 2008 Clenilson Batista disse...

Achei legal entrar nesse blog para dá alguns toque quanto a minha apresentação no coletivo catraia no ultimo sabado dia 29.

- Primeiro- Antes de começar a minha apresentação eu fiz questão de anunciar que ia cantar algumas musicas do capú, que é bom frisar são todas de minha autoria em parceria com meu mano Clevisson.
E disse também que para fazer isso eu estava juntando dois momento da nossa musica. Um momento que é o decada de 80 representado por mim, e o atual representado pelo Bala(baterista)Ricardinho (contra-baixo)Fred Margarido (teclado)Jôssam (guitarrista)que batizamos como OS LENDÁRIOS NATIVOS, e foi com esse nome que nos apresentamos, pois pretendo desenvolver um trabalho experimental musical com essa rapaziada, paralelo ao trabalho do Capú.
- Segundo: Enquanto Clenilson e Clevisson estiverem disposto a subir num palco para fazer som, o grupo Capú continua.
O que aconteceu no coletivo catraia não foi uma apresentação do que restou do grupo Capú ou resquicio do Capú. \o que aconteceu foi eu tocando algumas das mais de 80 musicas de nosso repertório autoral.
Portanto está faltando um pouco mais de informação na beira do rio.
- Teceiro: O papo que mais se aproximou das muitas facetas musicais do grupo Capú foi a viagem literária postada com o titulo: "extronertência" vertendo.
- Quarto: Se alguem tiver curiosidade de entrar um pouco mais no universo intelectual que acompanha o grupo e conhecer um pouco mais algumas das veredas capúreanas, leia o meu blog www.olendario.blogspot.com
Entre outras coisas, lá você vai encontrar um papo diferenciado que envolve o trabalho do capú e os trabalhos musicais que pretendo desenvolver com "os lendarios nativos". Entre eles o musical popular "Lenda Pop Festa". se caso o papo for gramatical leia "camalionismo" se for religião leia "Dos analogismo evacuativos divinos" e "Genésico" entre outros.Lá tem noticias do show que fizemos em novembro do ano passado no teatro Hélio Melo.
E pra não me alongar quero deixar claro que não sou contra "couver" nem alface, nem cheiro verde. Quem sabe fazer faz.
Obs. pelo comentário deu pra vê que a Talita Oliveira entendeu o que aconteceu na madrugada de domingo no catraia.
*Dona Chica soa tribal legal.
*Nicles tem atitude, gostei!


Em 4 de abril 2008 Clenilson Batista disse...

Me pediram pra fazer uma nova visita a este blog, pra ver uns novo comentário e explicar porque algumas pessoas acham que o Capú parou ou que ele não existe mais.
Uma das coisa responsavel por essa visão equivocada, é um pseudo-video documentário sobre o grupo que ainda teimam em exibir por ai, e que está sob judice, e portanto não pode ser exibido. Existe outras bobagens sobre a nossa história que não vem ao caso oculpa o precioso espaço desse mar de vidro misturado com fogo com eles. Tamos ai!

Mais uma vez quero agradecer o Saulinho pelo convite. Valeu!
E aproveitar para também agradecer e incentivar os comentários de:
- Gisellex, pela postura nacionalista regional. É bem Capú!
- Yuri Oliveira por me lembrar que eu também tenho o lado teorico apocaliptico Lendacreano, parte dele consta no meu livro "Seringal Astral" lançado em 1999.
- Talita Oliveira pelo toque certo, na hora certa.
- Kaline Rossi Previlégio foi descobri que existem pessoas como você, navegando nesse movimento.
- Jorge Santorini, Você também faz parte dessa Lenda, e obrigado pelas palavras.
- Buerão e do planeta ouriço, da constelação castanha.
É isso ai! Vem ai mais um final de semana, e coletivo catraia continua e grupo Capú também, cada um na sua praia. E como é de costume, gosto de mandar uns toque, e aproveito a oportunidade pra deixar mais um bem Capúreano:
“...Antes dOS PREVISÍVEIS ATAQUES, DO EXÉRCITO DOS HISTÉRICOS GUARDIÕES DAS nossas “LEIS” GRAMATICAIS DITAS OFICIAIS, quero avisar que ADOTo A LINHA ANTI-INTELECTUAL ANARQUISTA benefica comunitária, OU SEJA, SE VOCÊ ENTENDEU a mensagem; entendeu O QUE ESCREVi, ESTÁ PERFEITO! O RESTO, É RESTO."

Fragmentos das Histórias do Grupo Capú

DOCUMENTÁRIO DO GRUPO CAPÚ ?

Eu parei para assisti um pouco de televisão (a janela do hospício) e vi uma chamada para o Show "Los Porongas - Convida". dia 12 deste mês no teatrão. Los Porongas é uma rapaziada que respeito como artistas, O Jorge Anzol, o Diogo e o João Eduardo são pessoas com as quais já troquei algumas idéias bastante proveitosas. Admiro a disposição deles de sairem daqui para se estabelecer no sul do país vivendo da música que fazem. É isso ai meus irmãos de planeta! O lance é acreditar sempre, acredito que ainda vem muita coisa boa por ai. Quero ressaltar que na chamada para o show, entre os convidados tem o nome de uma figura que entre parenteses faz supor que pertença ao Grupo Capú. Estou escrevendo esse texto pra dá um toque que a tal figura não é mais componente do grupo, as razões para isso eu vou expor aqui para que não fique nem uma duvida.


Em 2008 o Grupo Capú chega aos seus 28 anos de existência. Mas ainda é preciso desfazer equívocos e mau entendidos no que se refere a história do grupo, que quer queiram ou não, já faz parte da história da música acreana. O grupo é um exemplo de resistência artistica em nosso estado. Mas sua história começou a ser distorcida por um suposto documentário sobre o grupo, intitulado "A HISTORIA MUSICAL DO GRUPO CAPÚ"(Está sob judice), e para que entendam melhor toda essa história, segue abaixo uma análise que fiz há alguns anos atras, sobre o tal vídeo documentário, produzido por terceiro, e que não refleti a realidade do que vem a ser o GRUPO CAPÚ na sua verdadeira essência.

TEXTO DE AUTORIA DE CLENILSON (escrito no dia seguinte ao lançamento
do suposto documentário, com alguns complementos atualizado)

A HISTÓRIA MUSICAL DO GRUPO CAPÚ ?

O projeto documentário "A história musical do grupo Capú", não recebeu a minha autorização para ser exibido, E sim "A história do grupo Capú" (Tenho o documento que comprovar isso) Um Documento que no ato da minha assinatura autorizando o referido trabalho, exigiram que assinasse como ex-membro do grupo, e foi esse o detalhe que chamou minha atenção, passei então a acompanhar de perto o tal projeto, na ocasião os autores do tal documentário me ofereceram um pequeno cachê para eu gravar um depoimento sobre a história do grupo. E é bom frisar que foi ai, nesse momento que tive o conhecimento de que referido trabalho fazia parte de um video documentário sobre o grupo Capú, e que tinha sido aprovado pela lei de incentivo a cultura do nosso estado, na ocasião era administrada pela Fundação Elias Mansuor, e que já estava em andamento. Varias vezes manifestei a disposição para acompanhar a produção dos trabalhos e participar da montagem do tal documentário, pois afinal estavam contando a minha história, uma história que eu conduzi durante anos. Começaram então as minhas dores de cabeça. Os tais idealizadores do documentário, surpreendemente fizeram de tudo para que eu não fizesse parte direta na montagem do roteiro do tal vídeo, e findaram por chegando ao cumulo de montá-lo e exibi-lo ao público, sem o devido comprimento de alguns acordos prévios que fizemos, pois buscava me precaver e ter a certeza de que tudo ia ser feito de forma correta. Mas esses acordos firmados entre mim , os autores e produtores do video e o sr. Assis Pereira da FEM, o responsável pelo setor administrativo da lei de incentivo a cultura na época.


- Ao assistir o tal documentário, comprovei o que já temia. O video tinha outros objetivos, e portanto passava uma idéia distorcida do grupo, mostrando um grupo musical, formado por jovens artistas entusiastas sonhadores, moradores do bairro da capoeira, que não tinha qualquer preocupação utilitária sócio-comunitária ou intelectual. Lutando por um lugar ao sol, e que com o passar do tempo seguiram para um final melancólico. Uma histórinha montada para servi aos interesses escusos dos seus idealizadores.
- O tal documentário não tem a preocupação de expor que por trás da idéia do grupo, existe algo mais que uma simples atividade musical, que existe um ideal, uma concepção intelectual, de análise e tradução do mundo e do meio ambiente nativo em que vivemos, um interatividade com os momentos políticos de nosso estado, de nosso país.
- O pseudo documentário não deixam claro que os principais fundadores e idealizadores do grupo, são Clenilson, Clevisson e João Veras. Fato que veio aconteceu depois de um periodo de quatro anos em que fui acompanhar a minha mãe no estado Rio de Janeiro, lá conheci alguns membro do movimento da união nacional dos estudantes, e um deles chamado Zé Ferreira me deu um violão de presente.(Com esse violão aprendi a tocar as primeiras notas musicais), O Zé ferreira sempre arrumava uns livro de filosofia para mim ler, entre essas literaturas, lembro de um livrinho de mais ou menos 10x15cm intitulado PRETO E BRANCO contendo textos de Karl Max, que ele fazia questão que eu lesse, o livrinho dava pra esconder na dobra da camisa, de tão pequeno que era. Era forma que eles (estudantes do movimento estudantil) tinham para burla a vigilância intelectual dos militares. Foi no final da década de 70 quando compus a música "Não me chamo poder" exclusivamente para participar do FAMP, e incentive o meu irmão Clevisson a participar comigo no referido Festival Acreano de Musica Popular(Famp). E ele compôs a música "Irmão", que também concorreu no festival. Convidamos o João Veras para subir no palco com a gente e ajudar nos vocais. Nasce ai o que mas tarde definimos como GRUPO CAPÚ.
- O tal vídeo documentário, passa por cima disso e inclui até um novo elemento como fundador do grupo, que na verdade é colocado ai justamente com a função de distorcer os fatos e se apropriar de forma oportunista do nome do grupo. O que fica claro quando podemos ver que os autores do tal video esquecem de acentuar características do grupo que precisam serem acentuadas, para que ele seja dimensionado e apresentado como uma obra de arte que é. Uma obra metodicamente pensada e construída POR MIM E MEU IRMÃO. E que tem vínculos bem claro com a nossa comunidade, refletindo suas esperanças, seu senso de humor, suas angustias, suas crises sociais e econômicas, coisa que é uma das características marcante do grupo.
- As composições musicais do grupo, a principio tiveram a atenção centralizada na crise social em que vivia o nosso país. (E isso não está presente no referido documentário). Nessa época eu e Clevisson tivemos boa parte de nossas composições censuradas pelo policiamento ideológico militar, que comandava o nosso país com mãos de ferro na época. Nesses primeiros instante o grupo ainda não tinha um nome artístico definido. O que só veio acontecer em 82 depois de muitas discussões e pesquisas minha, de Clevisson e João Veras.
- O grupo dentro desse contexto social, condicionado histórico e ideológico, usava formas estéticas pré-concebida para compor as suas apresentações, onde eram inseridas mensagens e criticas ao regime opressor. O que nos diferenciava dos demais grupos existente, nessa época em que quase tudo era proibido e as músicas das nossas apresentações tinham que primeiro passar pela a aprovação da censura federal, num periodo em que eram freqüentes as nossas apresentações em público (em teatro, espaço abertos, festivais e principalmente como convidados especial para showmícios dos grupos de esquerda, que assim como nós, lutavam pela redemocratização do nosso país). Essa forma de apresentação foi incorporada a personalidade do grupo, e depois de passada a crise política do país, foi redirecionada para dá forma a exposição do nosso trabalho artistico, dando as nossas apresentações um tom diferenciado; sempre buscando impactar, causar estranhamento, levar o público a reflexão. E que passou a ser traduzida, como a nossa idéia do que vinha ser o fazer "ARTE", olhando do meu ponto de vista e do ponto de vista do Clevisson, ( Que são os fundadores, continuadores e únicos compositores musicais do grupo)passando a idéia de que a arte tem sua origem no inesperado, e é essa a idéia que sempre orientou as nossas apresentações, fazendo com que elas tivesse sempre algo de diferente; surpreendente. Algo assim como a própria arte em si, em seu movimento constante, ineterrupto criante, se manifestando e ao mesmo tempo sendo traduzida dentro das nossas atuações cênicas e musicais. ( Numa época eu costumava dizer, que o Capú so ia ser compreendido dali a uns 50 anos. Já estamos chegando na casa dos 30)
- É dessa forma que o grupo manifesta sua força, sua sensibilidade diretora, suas mensagens, suas poéticas surrealistas, suas visões lendárias, de protesto, de fuga, de ilusão, de revolta, de aspirações e esperanças sócio comunitárias, o que podem ser comprovadas nas letras das composições musicais de Clenilson e Clevisson que dão vida musical ao Grupo Capú .
Portanto, o grupo Capú não é apenas um grupo de jovens aventureiros musicais, buscando um espaço no meio artístico, como mostra o tal documentário. É uma obra de arte em si. E só pode ser identificado como tal, acentuando-se os detalhes que fundamentam essa idéia na sua essência; na sua concepção estrutural artística intelectual, previamente organizada.
E sem esses detalhes, o grupo é apresentado como algo sem conteúdo intelectual significativo, o que descaracteriza e tira a importância histórica do grupo dentro movimento politico intelectual musical acreano e brasileiro. A gente morava no fim do mundo e do nosso jeito nos fizemos a nossa parte e ajudamos a por fim num período negro da história do nosso país.
O tal documentário está longe de passar o mínimo necessário dessa realidade; da concepção artística do grupo. Deixa visível a falta de cuidado e as segundas intenções dos idealizadores, roteiristas e produtores. Que na verdade se aproveitaram de um dos meus rotineiros afastamentos do grupo. (Que sempre se deram devido as minhas rotineiras divergências com o meu irmão Clevisson. Divergências que sempre aconteceram nos momentos de escolha de repertório ou devido as minhas falas durante os shows).
O meu último afastamento na época foi frisado pelo meu irmão numa entrevista dada a TV Gazeta, por acasião da promoção do show intitulado "A morte", que foi realizado no campus universitário da Ufac. Sem a minha presença no palco. Na entrevista o meu irmão Clevisson deixou claro que naquele momento eu estava afastado do grupo. No documentário essa entrevista é mostrada, mas no momento em que Clevisson menciona que estou afastado, é cortada, isso para servi os própositos mesquinho dos mentores intelectuais do referido documentário. Na entrevista a que me refiro, meu irmão cita o meu afastamento, e não a minha saída do grupo como sugere a roteirista do referido documentário, com bastante ênfase.
- Junte a isso, o documento elaborado pela suposta equipe de produção do referido vídeo, o que transparecer qual era a real intenção dos envolvidos nesse projeto, documento que eu fiz questão de assinar, pois sabia que tinha alguma coisa errada nisso tudo, e que mais tarde esse mesmo documento podia ser usado como prova dessa coisa mau cheirosa que eles estavam fazendo. O texto redigido por eles, pedindo que eu autorizasse o uso da minha imagem e áudio para viabilizar a execução de um projeto que já estava em andamento quando me contactaram , eles faziam questão que eu assinasse como sendo ex-integrante do grupo.
Um Projeto que foi elaborado sem uma consulta prévia a minha pessoa, e nem do meu irmão Clevisson, que seguia comandando os shows do grupo. Coisa de oportunista mesmo!
- Nesse documento eu fiz questão de registrar algumas exigências para autorizar o que me solicitavam. (Esse é um documento que fizeram questão de ir correndo no cartório reconhecer firma).
E a primeira pergunta aqui é a seguinte:
Quem é o sr.Anderson, o autor do tal projeto? com que autoridade ele vem me exigir assinar um documento como ex-membro do meu grupo? Eu sinceramente não tenho a menor idéia.
- A pessoa que até poderia dá tal declaração, seria o meu irmão, e assim oficializar isso de alguma forma através dos veiculo de comunicação da nossa cidade, e pelo que consta não há registro disso, em nem um lugar.
E não precisa ser um especialista para ver as intenções que estão por trás do tal documentário e do tal documento, tem uma armação oportunista que não tem o que fazer na vida, e fica usando o trabalho dos outros para tirar alguma vantagem e se promoverem de alguma forma com o que não lhes pertence.

- O João Veras também assinou um documento autorizando a utilização de sua imagem e aúdio no referido documentário, e observe que mesmo não estando mais fazendo parte ativa do grupo, o seu documento não consta o termo "ex-membro do grupo Capú" e não mereceu os mesmos cuidados judiciais que tiveram com o meu.


Obs. Por fala em João Veras, o tal documentário não cita a sua volta ao grupo, quando eu pessoalmente o convidei para participar dos trabalhos musicais do CD "flora sonora" realizada pela fundação de cultura do município, onde gravamos seis músicas, e participam outros dois artistas com seus trabalhos independentes; Pia Vila e Beto brasiliense. Convidei o João Veras por achar que era justo ele participar do nosso primeiro registro fonográfico. Fiz isso por reconhecer que a discussão que me levou a afasta-lo do grupo, foi resultado de imaturidade intelectual tanto minha quanto dele. E que girou entorno da existência ou não de Deus.

O CD " flora sonora " nem ao menos é citado no tal documentário. Muito embora usem como recurso visual, fotos recortadas que fazem parte da composição deste trabalho fonográfico.
E aqui cabe outra pergunta:
- O que é mais importante para um artista do que o registro de suas obras?
A minha resposta;
- É as pessoas entrarem em contato com essa obra; saberem que essa obra existe.
Se a intenção do tal documentário era contar "A Historia Musical do Grupo Capú", por que uma peça tão importante nessa história, nem ao menos é citada ?
Uma Peça que serviria para consulta de quem se interessasse em conhecer um pouco mais do nosso trabalho artístico. ( É bom frisar que as músicas registrada nesse CD não são as mais significativa do nosso trabalho).
E pergunta que não quer cala é a seguinte:
- Por que esse CD nem ao menos é citado no tal documentário, se a intenção do suposto projeto era divulgar o trabalho musical de Clevisson e Clenilson? (Sem o quais não existe nem a história musical e nem o grupo Capú). Com certeza por que não era essa principal preocupação dos seus idealizadores.

- E isso ficou mais que evidente quando eu exigi a minha participação na elaboração do roteiro do tal documentário, eles fizeram de tudo para que eu não participasse. E uma das minhas saidas pra isso, foi exigi que assinassem um documento se comprometendo, que antes de exibirem o tal video, eles me mostrassem uma cópia do trabalho final, para que podesse fazer uma avaliação e autorizar sua exibição ou não para público(está documentado). Mas não cumpriram com essa exigência, que na ocasião foi intermediada pelo sr. Assis da FEM.(Vê o registro do dia de lançamento do documentário no teatro de arena do Sesc, e o dia em que me entregaram a cópia do video, " depois de muita exigência da minha parte")
- No dia da apresentação do documentário para o público, alguns intelectuais foram convidados, bem como jornalistas e pessoas ligadas ao nosso meio artístico. Eu fui até a fundação cultural do estado. (Que era a responsável pela fiscalização e orientações dos projetos ligado à lei de incentivo a cultura, com qual a execução do projeto foi contemplada). E exigir a cópia do trabalho para que eu podesse avaliar antes que ela fosse exibida ao público (Como haviamos acordado). Mas chegando lá, recebi a noticia que já estava tudo pronto para o lançamento, e que eles não tinham a cópia que eu exigi. E eu, para evitar que sr. Anderson, responsável pelo projeto, a senhora Maria José sua mãe e esposa do músico Hermógenes não passassem por um vexame diante dos seus ilustres convidados, dei a permissão verbal para exibição do mesmo. E ai eu constatei o que suspeitava, era uma brincadeira de mau gosto, estava clara as intenções do sr. Anderson e sua família em criarem uma historinha cheia de informações montadas, com a clara intenção de se apossarem do nome do grupo Capú, e utilizarem isso em benéficio próprio, ou seja, usar o respeito que o grupo Capú sempre teve no nosso meio artístico e intelectual, Para por exemplo , pedirem a doação de aparelhagem de som para o grupo(eles), e para fudamentarem isso usaram o argumento de que sr. Hermógenes (baterista e padastro do senhor Anderson) era um dos fundadores do grupo ( afirmado por ele no inicios dos depoimentos apresentado no tal video). Na verdade, ele é apenas mais um dos vários baterista que passaram pelas formações do grupo, tais como João Bino, Ferret, Jorge Anzol, Fabiano entre outros que não lembro o nome no momento, e nada mais do que isso.
Exigi que refizessem o trabalho, e fui até a fundação falar para o sr. Assis (responsável pelo setor da lei de incentivo) que o tal projeto não tinha sido executado como deveria e que tudo aquilo que chamavam de documentário, não era documentário coisa nem uma. Mas fui ignorado pelo Sr. Assis, e recebi como resposta a sugestão dele, que eu deixasse isso pra lá, pois para a equipe da Lei de Incentivo o projeto tinha sido executado, e se eu achava que a história tava mal contada , que fizesse outro documentário com a minha versão. Pois do ponto de vista dele, as minhas reivindicações não tinha razão de ser; não tinha fundamento lógico; que eu estava fazendo tempestade em copo d'gua. Muito embora eu insistisse em dizer para ele que estavam contando uma parte da história da minha vida, a história da minha arte, e que portanto eu melhor do que ninguém sabia exatamente o que era essa obra artística que junto com meu irmão, dediquei boa parte dos meus dias construindo, História essa, que os idealizadores do tal documentário mostraram não ter o menor respeito; não ter o menor conhecimento. Argumentava que eu estava maluco, que tudo era paranóia da minha cabeça, entre outras sandices. E findei ficando como o vilão nessa história.
E por essa e por outras razões eu expulsei do grupo o sr. Hermógenes (baterista) e seu filho Anderson ( Que na época tentava tocar guitarra como integrante do grupo).
E depois entrei com um processo contra eles, esse processo ainda está em aberto e posso reabri-lo quando achar que for necessário.


Depois deste vendaval o Grupo Capú fez algumas apresentações, e uma que eu destaco nessa época, pois foi mais visível ao grande público, foi a nossa apresentação a convite do governador Jorge Viana para tocar na inauguração da concha acústica do parque do canal da maternidade, que fica situado dentro do territorio do bairro da capoeira, local onde nasceu o Grupo Capú. (Com registro em foto dos bastidores e apresentação).
E os acusados mesmo sabendo que não cumpriram com os acordos firmados comigo, insistiram em continuar divulgando o tal documentário, agora com um novo agravante de associar a imagem do grupo com imagens e declarações do Jornalista e Poeta Antonio Manuel que foi preso por prática de pedófilia. E que eu não aceito e nem quero que esteja associado ao meu nome, ou ao trabalho do grupo Capú.

OBS. De lá pra cá o grupo vem se dedicando apenas a apresentações muito especiais. A
ultima delas foi em novembro de 2007 no Projeto Acústico Som Maior.
Realizado as terças feiras no teatro Hélio Melo, com a produção de
Alexandre Nunes e Coordenação de Verônica Padrão. tendo como covidados especiais, Aarão Prado(camundogs)Marcio Bleiner, Saulinho(Filomedusa), Álamo Kario que fez uma apresentação mais que especial tocando bateria. Depois disso eu pessoalmente já fiz algumas apresentações, e posso destacar uma apresentação na TOCA DO LOBO, a convite do Uchôa e do vereador Márcio Batista, e outra no projeto Balanço da Catraia, a convite do Saulinho, onde interpretei musicas minhas e do repertório do Capú, acompanhado pelos LENDÁRIOS NATIVOS. formada pelos musicos, Ricardinho(Baixo), Fred Margarido (teclados), Jossam (Guitarra), Bala(Bateria) E pra esse ano 2008 já estão planejadas duas apresentações minhas, uma pra setembro a convite do João Neto da FGB e outra no projeto Acústico som maior em dezembro, mas essa última só será possivel se eu conseguir uma lista de documento que a entidade exigiu.
E como grupo Capú, estou vendo e possibidade de registro fonográfico do nosso trabalho se possivel ainda este ano.
Não esquecendo também que fiz uma apresentação como convidado especial do show do Heloy de Castro e gravei uma música junto com ele, e que vai sair no seu próximo CD. Dei uma entrevista para um progama na Radio Aldeia FM, que acontece todos os sábados As 17:00horas, e que é uma boa pedida para aqueles que tem curiosidade de saber um pouco mais sobre os que fazem música no nosso estado.
Por enquanto, é isso ai. E acho que postagem a abaixo pode dizer mais alguma coisa.

ENQUANTO CLENILSON E CLEVISSON ESTIVEREM DISPOSTO A ENTRAR NUM STÚDIO OU SUBIR NUM PALCO PARA TOCAR SUAS COMPOSIÇÕES, O LENDÁRIO GRUPO CAPÚ CONTINUAM. QUER O MUNDO QUEIRAM, OU NÃO.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tributo Capú - 3

Ai vai o terceiro texto sobre o show "Tributo ao Grupo Capú" postado na internet, e que ja faz parte da história do Grupo.

Os participantes do tributo Capú, assim como toda aura que envolve um espetáculo lendário são como peças de um jogo cósmico que se encaixam perfeitamente, são fontes de informações complementares. Vamos começar pelo elemento que rompe a escuridão do espaço interno do teatro e torna possível a bio-visualização de instrumentos e artistas de palco, ou seja, Ivan de Castela, que tem a letra “I” como a primeira letra do seu nome, que é também a primeira letra de Iluminação; Iluminador; Iluminado; Iluminante; Iniciador; Iniciado e etc.
É bom frisar, que o total de artistas convidados participantes é 7. E que 7 é o numero das notas musicais, sem as quais não seria possível apresentar o espetáculos na forma musical em que foi apresentado. 7 também é conhecido como o numero oficial de cores que compõe o arco-íris, o arco-íris tem no seu centro verde, e o show acontece exatamente no meio do verde, que representado pelo imenso oceano verde vegetal amazônico onde fica localizada a nossa ilha urbana chamada de Rio Branco.
E a letra V é a primeira da palavra Verde, de Verônica, que é a responsável pelo projeto musical Acústico Som Maior, a letra “A” da palavra Acústico, simbolicamente representa o primeiro degrau de uma escada que segue rumo ao infinito, que associado à realização do show, significa o começo de uma jornada, uma jornada que só é possível com a existência da Vida, e a Vida só é possível com o elemento Água. Portanto, para que o show acontecesse, ou seja, ganhasse Vida, para isso tinha que ter esse elemento simbólico principiador, representado pela letra “A”, presente de alguma forma. E ele vem com Alexandre (Nunes) que toma a iniciativa de organizar o show tributo Capú, dentro do projeto Acústico Som Maior. Que tem as letras iniciais, A.S.M. a letra “A” que ai tem a mesma função de principiadora do contexto onde manifesta-se a Sonoridade. A letra “S” representa a sonoridade em transito vertical. Que tanto pode ser vista no sentido terra- céu, quanto no sentido céu-terra. A letra “M”, que desde tempos mais antigos simboliza a onda na superfície da água, quando se apresenta na forma minúscula “m”, que também esta associada a vibração, a sonoridade percebida na horizontal. E esta mesma composição simbólica grafoletrista, esta presente no elenco que compõe o corpo musical do espetáculo, onde o principio aparecer de forma densa, e com o sentido de multiplicação com AArão (Prado), seguido de “S” de Saulinho e “M”de Marcio (Bleiner). E o “L” que iniciam as palavras Livre; Liberdade; Libertação e etc. que passam a idéia de vôo, de voar, que está presente na essência do espetáculo, e que também estão ligadas aos significados mais profundo do espaço definido como teatral, que é o espaço onde a linguagem imaginativa se acentua, transcendendo a racional. Este significado esta ai representado por “L”de Luciano (percussionista).
E o show continua seguindo todas as extensões dos seus eternos retornos. Dia 13 de novembro de 2007, temos mais um retorno desses eternos lendários do plano passageiro terrestre. Você também faz parte dessa lenda chamada grupo Capú.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tributo Capú - 2

Voltando ao TRIBUTO CAPÚ, vejamos:

2 - Dando continuidade às decodificações simbólicas significativas latentes, do espetáculo musical tributo Capú, continuo esclarecendo, que para entender melhor as entrelinha da imemorial apresentação cênica e executiva instrumental do referido espetáculo, é necessário dizer que a apresentação artística teatral musicacapúlesca, tem como característica acentuada, o formato adotado pelos lendários maracazeiros, que são elementos compositívos que fazem parte dos lendários nativos festeiros florestanos, Lendacreanos. E que por tanto, para ser executado, faz-se necessário a presença de mensageiros locais e interestaduais, e nesta apresentação especial foram abduzidos e encaminhado até o local, pela guia extra-sensorial encarregada oficial da realização deste evento, Verônica Padrão. Os mensageiros teleconduzidos e tele transportados na extensão inter-dimensional e planetária terrestre, tem a função de massa receptiva bio-auditiva e bio-visual perceptiva testemunhal, obedecendo assim aos códigos inter-dimensionais vigentes para a nossa extensão planetária terrestre, que tem sua localização celeste no ponto orbital sistemático solar via lacteano.
Quanto ao formato lendário maracazeiro, para que fique melhor entendido, faz-se necessário começar explicando, que o termo maracazeiro tem a sua origem no instrumento musical, comumente usado nos rito de pajelança indígena, que é conhecido pelo nome de Maracá ou chocalho, como queiram. Esse instrumento, dentro do contexto lendológico universal, é traduzido como um dos livros sagrados nativos florestanos. E um autentico espetáculo nativo lendário musical tem no seu contexto formatado, uma das abordagem didática de leitura deste livro ancestral nativo. Que para entender melhor, vamos começar expondo a estrutura física que compõe um maracá, e em seguida, mostrar como ela esta intimamente ligada à estrutura organizacional do Show tributo Capú.
O maracá, tem a sua parte superior esférica, composta por parte de um fruto de cabaceira , ou seja de uma cabaça, onde são introduzidas as mais diferentes sementes, que são presas dentro desta parte esférica, por um cabo de madeira, que é anexado a cabaça, fechando o orifício pelo qual as sementes foram introduzidas. Portanto, o espaço teatral onde se realiza o espetáculo musical, representa a parte esférica superior do maracá vista pelo lado de dentro. Os artistas e todos os componentes diversificados são as sementes, e a manifestação artística que acontecem nesse contexto, representam os movimento primordiais que acontecem dentro do instrumento musical conhecido como maracá. (A principio, as diferentes sementes, estão ai representando entre outras coisas, aquilo que algumas correntes cientificistas definem como caos). Para produzir o seu primeiro som, que comprovadamente, é a resultante de todas sementes em atritos, entre elas e impactando com a superfície esférica interna da cabaça, e assim gerando o som que é característico deste instrumento, e é esse evento visto de forma compassada que faz com que a principio, tudo seja visto como algo desordenado, e aparentemente desarmônico, e são esses primeiros acontecimentos vistos de forma fragmentada, e não como o todo que ainda esta com sua maior parte ainda pulsando latente, que apreender a atenção dos seres condicionado a decodificações filosóficas racionalistas, que se prendem a um instante manifestativo especifico, deixando escapar o restante ainda por vir, do todo simbólico encenado que compõem a essência do espetáculo. E essa ilusão compreensiva, provocada pela acentuada perceptividade intelectualística racionalista, caracteriza pela fragmentação precipitada dos espetáculos atempórios, que isola seus instantes contatados como se fosse o seu todo essencial, que provocam as precipitações conclusivas distorcidas, presas dentro das limitadas concepções de “espaço-tempo”. Porém a exposição dessas observações preliminares distorcidas é essencial para o perfeito entendimento deste evento aperiódico musical, e que são provocados por elementos interativos participantes musicais (os artistas) ou receptivo espectador (platéia). Normalmente o acionador, ou aquele que vem provocar a necessidade dessas decodificações preliminares, é confundido como um ser critico, que acentua falta de organização em entradas e saídas de cenas, de ensaios, deficiências nas formas interpretativas instrumentais e vocais e etc., mas na verdade ele esta ai como um farol, para que nos instantes preliminares das apresentações decodificativas sejam se utilizando o ponto de vista lendológico que dão razão de ser ao espetáculo ou filosofia. filosofia, que esta inserida no roteiro narrativo do espetáculo, como a metodologia de associações de idéias ditas lógicas, e que esta ao alcance de qualquer idiota que se dedique a tal coisa.
A seguir as decodificações que dizem respeito aos participantes do show...
A gente segue com essa história... Mas para relaxar um pouco, deixo ai postado a canção Te Rever que faz parte do espetaculo. Uma canção que foi composta por mim e o mano Clevisson em 1984, 85, por ai!.. Gravada ainda quando não tinhamos tantos recursos tecnologicos, mais serviu com registro. Então está ai, ouçam!!!!

Terça-feira de 6 de novembro de 2007 aconteceu o primeiro show tributo Capú no teatro Hélio Melo na extensão territorial Rio Branco, "o continente perdido das águas doces" no estado do Acre.
A vida tem umas coisas muito engraçadas, já faz algum tempo que eu vinha pensando em entrar novamente em cena com o Grupo Capú. Porém, dentro das coordenadas interdimensionais atemporias Lendacreana, estava registrado que o período terrestre para esse acontecimento, era o ano de 2007 do século XXI. Pois conforme as orientações extra-sensoriais, teríamos que fazer as nossas apresentações seguindo uma nova forma de contagem calendárica de "tempo". E para que possam entender melhor o que esta acima exposto faz-se necessário algumas explicações preliminares que seguem abaixo:

1 - Entramos no período do terceiro milênio, entramos finalmente na era das águas (Ou era de aquário). Este período é caracterizado pelo destaque deste elemento liquido que é imprescindível para que as nossas bio-formas humanóides continue existindo sobre a nossa crosta terrestre. O elemento água passa a ser daqui pra frente, a ferramenta manipuladora; o espírito regente do pensamento humano nessa nova era.
Esse e o período da água viva, da água despoluída, da água boa de beber.
O século passado que antecedeu o segundo milênio, começou no ano de 1001. E dentro da linguagem lendografica e numérica, os números podem ter a função de letras alfabéticas, e as letras a função de números, bem como as duas funções podem esta expressa ao mesmo tempo, tudo depende da abordagem lendária que esteja sendo colocada em pratica.
Nesta abordagem o numero "1" tem a função da letra "A". E como a palavra Água tem quatro letras, o algarismo 1000 tem quatro algarismo, e em algum momento das variações crescente numéricas tivemos a decodificação que traduzida vai dá na palavra água.
O 2 tem função de "B". a chegada da água para a nova era portanto, esta no período que definimos como segundo milênio, e chega ao seu ao seu estágio de consumo, no inicio do período do terceiro milênio, ou seja, em "2001", que lendariamente traduzido temos a palavra BOOA, que tanto significa o inicio "boa" era, a era da "B"(2)bem "A"(1) aventurança. bem como o período da água boa, ou seja, a água que podemos "BB" ou traduzindo melhor, Beber, que é o mesmo que 22, ou 2002 levando se em conta o valor quantitativos simbólico de não existência que esta na essência do numero "0". e levando se em conta que o instrumento conhecido como relógio, tem como uma de suas traduções irônica popularesca o apelido de Bobo, o ano de 2002 representa o surgimento do relógio com o qual vamos iniciar a conta o novo período de "tempo". Pois se deu ai a conjunção dos planetas, ou seja, os ponteiro do nosso celestial relógio sistêmico solar, portanto o ano de dois mil e a sete e o mesmo que 7 horas do primeiro dia do novo milênio. E é exatamente esse período em que esta previsto dentro da narrativas lendárias , a volta do lendário musical Grupo Capú com Clenilson e Clevisson, mais Alexandre Nunes, Aarão prado(Camundogs), Saulinho, Marcio Bleiner, Luciano Pontes, Ivan de Castela e Verônica Padrão, como estava previsto nos Oráculos interplanetários traduzido nos arquivo da lendária Colônia Cósmica. E esta é a equipe dos guardiões prevista para da suporte e fazer se cumprir as profecias milênicas musicais que tem os seus símbolos e significados particulares que irão sendo traduzidos nesse imemorial informativo, que segue....

domingo, 12 de abril de 2009